sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Os dias se passam, e eu continuo a mesma.

Só ouço ruídos e só vejo escuridão,

Nesse caminho de podridão.

Quase não vejo mais luz, saída.

Apenas há um ponto claro no fim do corredor.

Sinto uma tristeza que acho não ser minha.

Um desejo insuperável e infinito,

Por sede de Amar intensamente,

Amar incondicionalmente.

Viver um romance de novela,

Amor que é imperfeito

E perfeito ao mesmo tempo.

O céu está escuro, nem consigo ver mais

Os raios do Sol, lindo Sol...

Há um vazio dentro de mim,

É o meu rombo, o vácuo do Ser.

Meu desejo se explica por ele,

Penso inconscientemente que posso

Tampar esse vazio com meus desejos,

Com as suas satisfações.

Porém há um questão,

Sinto Desejo e falta de Amor:

Será que meu amor é a satisfação dos meus desejos?

Não! O que sinto apenas é a necessidade de me deixar ser Amada

E de amar a quem me ama.

Amar e Amada ser.

(Eduarda Lima)

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